Thursday, September 26, 2013

A Imitação da Vida


"E as rosas faziam-lhe falta. Haviam deixado um lugar claro dentro dela. Tira-se de uma mesa limpa um objecto e pela marca mais limpa que ficou então se vê que ao redor havia poeira."

-Clarice Lispector, A Imitação da Rosa p. 65

Essa frase contém uma remarca profunda sobre a sociedade em que nos vivemos. Em minha leitura desse conto, vi duas níveis de significado. Primeiro, e obviou, Lisptector conta das dificuldades de uma mulher com uma doença mental. Mas debaixo disso ela usa a personagem da Laura para revelar as pressões que a sociedade imponha sobre nos. Eu achei a citação em cima muito potente por que creio que as rosas representam nossa imagem para os outros. As pessoas são expectadas a mostrar perfeição e conformidade em tudo. Devemos agir da maneira exigida, se vestir na moda, e até pensar como tudo mundo. Uma das razões que a Laura não consegue esquecer das rosas é porque ela sente essa pressão para conformar. Ela sabe o que tudo mundo espera dela, mas não consegue faze-lo.



É nessa maneira que tudo nos somos como a Laura. Todos nos vivemos no mundo e temos certas expectativas sobre nos. Fazemos nosso melhor para seguir, mas temos algumas falhas que nos impedir de achar perfeição. Essa história serve como uma advertência de não deixar isso controlar nossas vidas. Temos que de certo modo esquecer dessa coisas e fazer o que é importante. Se não acabaremos como a Laura que gasta o dia inteiro se preocupando sobre nada. Também se cuidamos demais de nossa imagem pública seremos vazios. Gosto muito da frase que depois que as rosas foram tiradas conseguia ver a poeira. Tudo mundo tem coisas que não se encaixem e é só depois que saímos que as pessoas conseguem ver que tivemos problemas também.

Em conclusão, devemos ter muito cuidado em julgar e sentir pressão de ser algo outro do que somos. Através da Laura, Lispector nos ajuda ver os perigos de submeter ao que o mundo coloca sobre nos. Acabaremos loucos.

Saturday, September 21, 2013


"Ninfa, doce amiga, fantasia inquieta e fértil, tu me salvaste de uma ruim peça com um sonho original, substituíste-me o tédio por um pesadelo
: foi um bom negócio e uma grave lição: provaste-me ainda uma vez que o melhor drama está no espectador e não no palco."

-Machado de Assis, A Chinela Turca

Essa citação fala exactamente sobre o assunto de que estavamos falando na aula. Isso sendo: que a leitura pode ser tão importante quanto o que o autor escreveu. Principalmente a última frase diz que podemos transformar uma leitura através da maneira em que lemos. Isso me lembra de uma citação por uma autoridade geral da igreja. Não me lembro exactamente quem foi, mas ele disse que uma vez alguém o perguntou o que ele fazia durante uma reunião sacramental aborrecida. Ele respondeu que nunca assistiu uma assim. O que ele quis dizer era que ainda numa circunstância menos que ideal, podemos encontrar aprendizado e significado se buscarmos.

Machado de Assis diz uma coisa bem similar. Ele salienta o fato de que depois de sair do autor, um texto pode criar sua própria significada. As vezes isso vai muito além do que aquilo que o autor pretendeu escrever e pode ser muito profundo. Ele diz que um leitor dedicado não fica satisfeito com o significado fácil ou aparente.

Com isso, ele nos convida a alargar nossas percepções ao ler. Se quisermos adquirir todo que um texto pode oferecer, precisamos analisar bem o assunto e tirar nossas próprias conclusões. Devemos também ter cuidado de uma leitura mal-educada ou ignorante

Thursday, September 12, 2013

Ao final, o que é importante para nos? 

"Clearly, then, saying that someone is an author is more complex than simply acknowledging that he or she has written or created something, or even that he or she has created something "great" or lasting. Who, after all, gets to determine what "great" is?"
The Theory Toolbox, Nealson and Girioux, p.10-11

Essa citação chama atenção ao que eu acredito ser uma das maiores dificuldades com o sistema de ensino que utilizamos. Durante nossa vida toda, vamos a aulas bem estruturadas com um professor que nos diz tudo que é "importante" para nos saber. Enquanto nos precisamos essa estrutura e com certeza muitas dessas coisas canónicas, como o Theory Toolbox chama-os, são importantes, quem é que pode dizer o que é e não é importante para um certo estudante. Mesmo tendo uma intenção boa, muitas vezes acho que nosso ensino só nos leva um ponto de vista bem particular e específico.

Por exemplo, todo mundo concorda que o Shakespeare ou os filósofos gregos são de grande valor, muitas teriam dificuldade falar a mesma coisa da banda de rock Kiss, ou qualquer outro. É verdade que muitas dessa coisas ainda não tiveram que passar a prova do tempo, mas também ninguem de nos vai passar essa prova! Para uma pessoa que não viverá mais que talvez 90 anos, quem pode dizer que Shakespeare é importante e rock não é.

Gostei muita da conversa que tivemos durante a aula sobre a cartomante. Muitas dessas coisas se mostram claramente no texto especialmente com o que Prof. Nielson diz sobre a importância da leitura cuidadosa. Com toda a literatura disponível em nossa época, eu acho nossa abordagem ao ler qualquer coisa tanto importante quanto o que nos lemos. Creio que podemos achar algum valor em quase tudo, desde que o examinamos criticamente, buscando alguma cois




Thursday, September 5, 2013

O valor de investigacao

"Nothing should be accepted at face value; everything is suspect."
Jeffrey Nealson & Susan Giroux, "The Theory Toolbox" p. 6

O mais que eu estive pensando sobre essa citacao, o mais eu vi como isso aplica muito bem para a vida. O primeiro nocao talvez seja que devemos ser cuidadosos de tudo e nao colocar nossa confinaca em algo nao provado. O mundo diria que devemos desconfiar de tudo e ver suspeta coisas novas para nos. Mas creio que o significado dessa frase pode ser muito mais abrangante do que isso.

Eu penso que essa frase quer dizer que a gente nao deve julgar por causa da aperencia. Tem muita coisa ruim que paresse bom, e muita coisa boa que parsesse ruim! Devemos ter o coragem de fazer uma investigacao por nos mesmos e usar nosso mente e coracao para decidir o que pensamos de uma certa coisa.

Tambem aplica a nossos relacionamentos com outras pessoas. As vezes descreditamos uma pessoa por causa da maneira que ela veste, fala ou age. Eu acho que essa frase nos da o opportunidade de olhar uma pessoa com caridade. Nao devemos aceitar o que vemos logo de cara, ou o que a sociadade nos faria acreditar, mas devemos da a cada pessoa uma chance. Mesmo que paresse diferente, se dermos o tempo para ver alem do obvio, podemos ver que muita gente sao diferente do que pensamos.

-Steven Markham